Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

World of Banda Desenhada

World of Banda Desenhada

BLUEBERRY - Público/Asa

Após a leitura de alguns post's dos nosso bloguistas portugueses,"Notas Bedefilas" e "Leituras de BD" também eu fui a correr comprar os álbuns desse grande herói da Banda Desenhada que é BLUEBERRY dos celebérrimos CHARLIER e GIRAUD, que em boa hora o jornal PÚBLICO e a ASA nos proporcionaram.

 

 Relativamente à publicação agora iniciada de 18 álbuns, faltam em 28, os 6 primeiros e os 5 últimos, o álbum Apaches é um álbum Fora da série (Hors Série), pelo que não faz parte dos 28, claro que depois ainda temos a Juventude de Blueberry e o Marshal Blueberry. São imensos. Para já vou ficar em vantagem porque tenhos os primeiros começando pelo FORT NAVAJO;

SMOKE CITY

 

SMOKE CITY - 1º Álbum (Abril 2007)

Desenho de Benjamim CARRÉ

Argumento de Mathieu MARIOLLE

 

Este espectacular álbum, o primeiro de dois, foi publicado pela revista BoDoi nos numeros 103, 104 e 105 e deixou-me deveras agradado.

O efeito cinematográfico, com grandes planos demonstram claramente a influência do cinema neste autor.

 

É bom ler este tipo de álbuns de tempos a tempos! Nada distingue este álbum de muitos outros: Sinopse muito simples, estilo “Ocean’s Eleven” (segundo Benjamim Carré "Smoke City" foi inspirado no filme Ocean's Eleven e em Gotham City).onde um grupo de talentosos, forma uma equipa pretendendo dar o golpe da vida deles para poderem usufruir de um merecido repouso… Sem o saber o seu próximo assalto, roubar uma múmia de um museu, poderá mudar o destino de Smoke City para sempre.
 
MARIOLLE mostra ter excelentes dotes narrativos e através de uma ideia simples mas diabolicamente eficaz, agarra o leitor. 
O grafismo com uma atmosfera retro anos 50 dá um tom e uma atmosfera glamorosa e com cores fantásticas, CARRÉ faz parte daqueles autores que aproveitam ao máximo as potencialidades informáticas.
 

Muito bom este primeiro álbum de um díptico que promete, a conclusão deste álbum deixa em aberto algumas possibilidades fantásticas para o segundo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ficam aqui duas pranchas uma delas a primeira, nelas poderemos perceber o ambiente e a cor. A cidade é omnipresente e opressiva com um resultado muito bom. 

  

 © Mariolle/Carré/Delcourt

Afrika de Hermann

Finalmente comprei o álbum “Afrika” (de que já aqui tinha feito um post) do meu autor preferido, e o que retenho é que fiquei contente por voltar a ter Herman de volta aos argumentos, nos chamados “one shot”, já que não o fazia (julgo não estar errado) desde o esplêndido “Mataram Wild Bill”.

 

 

Hermann está de volta no seu melhor, já que mantem um elevado grau de excelência no seu trabalho, o desenho e as cores são sublimes e somos compelidos a apreciar demoradamente as pranchas, deixando por vezes a história de lado.

 

Talvez o enredo não nos leve a entrar no lado emotivo da maneira, como penso, que Hermann pretenderia que acontecesse, no entanto tenho tal qual Hermann um olhar bastante pessimista sobre a sociedade actual e esta é uma das razões pela qual considero “Afrika” um muito bom álbum, o argumento como a maioria dos álbuns deste autor não tem um final feliz, mas só as histórias de crianças é que terminam bem com o herói a casar-se e a viver feliz para sempre…

 

Este, pelo menos para mim, é um autor essencial na Banda Desenhada e só por isso este álbum também o é.

 

Editado pela Vitamina BD

BILAL

Voltando à temática dos "erros" aqui fica mais um exemplo, neste caso do álbum "QUATRE" de Bilal que não foi editado entre nós e não sabemos se a ASA o vai editar.

 

 

A Dra. I. Laroche perde o "I" da 1ª imagem para a 2ª. Será por camuflagem?

TATUAGENS

 Sempre na procura de novas formas de expressão no que diz respeito à Banda Desenhada, deixo hoje este excelente trabalho, que tem por base um desenho de Druillet. Quando as tatuagens são uma forma de fazer arte, e não de exibição tornam-se espectaculares.

 

 

Não deixem de dar uma vistas de olhos pelos imensos trabalhos de Druillet no seu sitio.

 

ARLESTON

Sou admirador confesso do talento do admirável contador de histórias que é Christophe Arleston(no inicio da carreira era Scotch Arleston) , nascido em França no ano de 1963.

Séries como “Os Mestres Cartográficos” a sua primeira série de sucesso, iniciada em 1992 e seguidamente “Lanfuest de Troy” iniciada em 1994 lançaram-no definitivamente para a fama. O primeiro álbum de Lanfuest de Troy foi um dos maiores sucessos comerciais de sempre das edições Soleil.
 
O Mundo de “TROY” é um mundo estimulante para o leitor, um Mundo onde a Magia tem papel fundamental, onde existe toda uma panóplia de novos seres, cada um mais intrigante que o outro e todos com o seu papel, que Arleston, qual Deus, criou para nossa diversão.
As diversas facetas deste mundo deram já origem a variadas séries como Lanfuest de Troy e Lanfuest das Estrelas (traduzo porque é mais fácil), Os Conquistadores de Troy, Gnomes de Troy, Trolls de Troy e ainda séries dentro do tema como As Florestas de Opale.
 
Recentemente adquiri (em francês claro…porque na língua de Camões cada vez é mais difícil encontrar material), o 3º álbum da série Askell.
Esta série cujo público alvo é um público mais adulto, deixou-me "absolutamente de água na boca" para adquirir os restantes álbuns, desta série de quatro que ainda aguarda a edição do quarto.
 
 
Askell, O Planeta Mar.
O CORAL SANGRENTO
Aqui, a navegação é a única comunicação possível e os barcos de mil espécies sulcam o oceano primal, apesar dos monstros que, a cada momento, podem emergir das ondas e esmagar os cascos.
Mercadores e contrabandistas desembarcam em cada porto cargas preciosas vindas dos mais remotos horizontes, saltimbancos aportam de ilha em ilha para oferecer as maravilhas da sua embarcação-espectáculo.
 
Um destes poetas itinerantes, Keresquin de Villoque, e o seu ajudante Tittle são envolvidos numa epopeia por Dao X' Ian, um valente mercenário e Cybil a escultural dançarina de carácter instável.
 
Juntos por Brumaire Curto-Dague, um tenebroso assassino e hábil lançador de facas, esta estranha tripulação encontra-se na posse de um dos segredos mais preciosos de Askell: o do fabrico da Pomada Admirável
 
 O desenho é de Jean-louis Mourier e editado em 1995.
CYBIL
Estatueta realizada em 2003 por Attakus

Avançado Centro

Agora que estamos em tempo de Europeu de Futebol, veio-me à memória o Mundo de Aventuras e um dos heróis que nos anos de 74 e 75 (do século passado) me deu bastante gozo ler,  "Dick - O Avançado de Centro" do autor Argentino José Luis Salinas, igualmente autor, do bem mais conhecido "Cisco Kid".

 

José Luís Salinas nasceu em Buenos Aires em 1908, fez precisamente 100 anos,  o nome não nos diz muito mas o popular Mexicano (Cisco Kid) que o Mundo d'Aventuras publicou e o seu popular amigo, o tambem mexicano Pancho, que era bem gordinho, ficaram para a história da BD deste autor de 2ª linha.

Dick era um avançado centro, Sul Americano, que com os seus 2 amigos, chegaram bem longe no mundo do futebol e ao mesmo tempo tinham atribuladas aventuras policiais.

Pág. 1/2